Histórias de Antigamente

Começamos o ano de 2017 com uma bela indicação de leitura para se feita com os pequeninos. Como estou de férias na praia com a família, trouxe vários livros para ler junto com minha sobrinha. Ela ama ler e é muito crítica, assim como a tia, quanto a bons livros e boas histórias. Então nossa primeira sugestão do ano é:

TÍTULO: Histórias de Antigamente
ESCRITOR(A): Patricia Auerbach
ILUSTRADOR(A): Patricia Auerbach
EDITORA: Companhia das Letrinhas

O Livro: “Histórias de Antigamente” é dividido em pequenos contos muito engraçados que foram vividos pelos avós da autora e que ela resolveu contar a nós neste livro. Contos que nos mostram como as coisas evoluíram e como nossos avós viviam sem geladeiras, como eram os banheiros de antigamente, como eram os carros de antigamente e as viagens que eles faziam, além de como eram os telefones e as televisões daquela época.

Ele começa contando a história, muito engraçada, do “Sorvete de Gelo”. Essa história retrata a vida das pessoas quando não existiam geladeiras. Sem geladeira, será que existia sorvete? E se existia, como será que eles faziam para tomar sorvete em um dia de muito calor? Vocês só vão descobrir se lerem esse conto muito engraçado e que tem um final bastante interessante.

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Logo que lemos o primeiro conto, eu e a Juliana, minha sobrinha, nos encantamos tanto que começamos a contar para a família toda o que tínhamos acabado de ler. O grupo todo reunido, foi lembrando de suas experiências. Memórias que despertaram na família toda uma vontade grande de saber qual seria o conto que seria lido no próximo dia. Expectativa geral…

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O Segundo conto foi bastante interessante, pois como no primeiro, trazia conteúdos novos para conhecimento das crianças. Minha sobrinha, como toda criança, amou saber que existia uma coisa chamada penico, e que ficava normalmente debaixo da cama das pessoas, para que durante a noite não precisassem ir ao banheiro. Depois de lermos, ainda contei para ela como era o banheiro na casa da minha avó e que havia apenas um para toda a família, bem diferente da nossa casa de praia, imagine se fosse na casa da bisa. Mas na verdade eu não contei quase nada sobre esse conto, vocês precisam ler para descobrir o que esse penico estava fazendo na escola… só lendo para saber…

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O terceiro conto começa contando a história do chevete, que era o carro dos pais da autora. Ela conta as divertidas aventuras que eles viveram a bordo deste carro e quantos apuros passaram também. Quantas diferenças de hoje…

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Mas diferente mesmo eram as aventuras que os bisavós da Patricia viveram a bordo de uma charrete! Em uma época em que fazer uma viagem longa com muitos filhos era uma aventura muito além do que a gente possa imaginar. Essa vocês precisam conferir…

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E quando as famílias podiam pagar uma passagem de ônibus, vocês acham que melhorava alguma coisa? Os ônibus daquele tempo, muitas vezes andava por estradas de terra e iam chacoalhando e além disso não eram nada parecidos com os onibus de hoje em dia, com ar condicionado e poltronas com todo conforto e apoio para os pés. Imagina o que não acontecia pelo caminho…

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O quarto conto é muito engraçado e faz a gente pensar sobre muitas questões. Mostra a evolução do telefone e como as pessoas lidavam com ele há tempos atrás e agora. No começo as pessoas precisavam de uma telefonista para que ela pudesse fazer a comunicação entre as pessoas, depois você precisava somente de dois dígitos para ligar para as outras casas. As crianças de hoje nem sabem mas os telefones, quando foram criados, eram tão diferentes dos atuais. Tinham em suas estruturas, madeira e metais pesados. Hoje são tão leves, que você pode levar de um canto a outro da sua casa falando perfeitamente com pessoas do outro lado do mundo. E nem falamos ainda dos telefones celulares, que hoje em dia, além de fazerem ligações normais, fazem chamadas de vídeo para o mundo inteiro. Quem diria…

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Antigamente as pessoas tinham que ter paciência para fazer uma ligação, pois precisavam sentar diante do telefone, que era ligado por um fio `a parede e outro que ligava o aparelho ao fone. Dependendo do numero que você ia discar, levaria um tempo até discar todos os números…

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Ao mesmo tempo que eu e a Juliana estávamos ansiosas por ler o quinto e último conto, não queríamos que as aventuras acabassem, mas os livros são assim, sempre tem seu fim. O conto da TV me fez relembrar quando tínhamos apenas uma televisão em casa e que tínhamos que decidir em família o que íamos assistir. Depois de terminar de ler o conto com a Ju e rir muito com a trama de dois irmãos, justamente com este dilema, contei para ela que hoje é muito fácil termos várias televisões em uma mesma casa e antigamente as crianças não tinham muita “VEZ” de decisão diante dos adultos e de seus noticiários e novelas na TV.

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E quando tínhamos de levantar para trocar de canal ou levantar ou abaixar o volume da televisão… Quanta facilidade nós temos hoje em dia!

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A leitura do livro “Histórias de Antigamente” despertou em nós discussões bastante interessantes, mostrando com o passar do tempo as coisas evoluem. Mas são as pessoas mais idosas, assim como nossos avós, que melhor podem nos contar as memórias destes tempos.

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  • Indicado para crianças a partir de 4 anos

O Natal do Carteiro

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A época do Natal me faz lembrar muito da minha infância e adolescência. Uma das práticas gostosas desta época e que estão sendo praticamente esquecidas, é o envio de cartões de natal. As pessoas, hoje em dia, preferem se utilizar de outras formas de comunicação para transmitir essa alegria natalina. Mas este livro nos mostra o quanto é gostoso abrir a nossa caixa de correio e perceber que as pessoas podem não estar conosco no Natal, mas se lembraram de nós, enviando um cartão.

TÍTULO: O Natal do Carteiro
AUTOR(A): Allan Ahlberg
ILUSTRADOR(A): Janet Ahlberg
TRADUÇÃO: Eduardo Brandão
EDITORA: ‪#‎companhiadasletrinhas‬

TEMAS ABORDADOS:
• Natal
• Amizade

INDICAÇÃO:
• Crianças a partir de 4 anos

DESCRIÇÃO:
A indicação de hoje conta a história de um carteiro que sai para entregar as correspondências natalinas para alguns personagens dos contos de fadas.

“O Carteiro já vem vindo
em seu giro matinal.
Em que casas irá, sorrindo,
na véspera do Natal?
Se você quiser saber,
leia a história até o final.”

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Eles recebem correspondências interativas que vão fazer com que os personagens e os leitores se divirtam muito com cada uma delas.

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Mas quem disse que sua tarefa termina aí? O último a ser visitado é o Papai Noel, que recebe milhares de cartinhas, trazidas pelo carteiro, para que ele possa providenciar os pedidos até a noite de Natal.

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No final, o carteiro também recebe um cartão de todos os personagens e, assim, pode pegar uma carona com o bom velhinho em seu trenó até à sua casa onde pode, enfim, descansar.

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Da pequena toupeira que queria saber quem tinha feito cocô na cabeça dela

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Porque ler este livro para as crianças?

Qual a criança que não se diverte falando palavras como cocô e xixi? Durante esses tantos anos como professora, aprendi que quanto mais eu peço para eles não falarem, mais eles gostam. Então, normalmente proponho uma conversa sobre o tema, contando histórias como esta em que vou indicar hoje. Este é um livro que tenho em minha biblioteca a muitos anos. Ele foi escrito por Werner Holzwarth, publicado pela primeira vez em 1989 em vários idiomas e foi lançado aqui no Brasil em 1994. A editora Companhia das Letrinhas, o disponibiliza também no formato pop-up. E você, tá esperando o que para pegar o seu e descobrir de vez, quem fez cocô na cabeça da pequena toupeira.

TÍTULO: Da pequena toupeira que queria saber quem tinha feito cocô na cabeça dela

AUTOR(A): Werner Holzwarth

ILUSTRADOR(A): Wolf Erlbruch

EDITORA: Companhia das Letrinhas

INDICAÇÃO: Crianças a partir de 1 ano

Quem foi?

Em um belo dia, quando a pequena toupeira saiu para fora da terra, sentiu que alguém tinha feito cocô em sua cabeça.

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Ela ficou muito brava e decidiu ir atrás do autor daquela façanha, perguntando a todos animais que encontrava:

Vaca

cocô vaca

Você fez cocô na minha cabeça? As crianças se divertem muito com o desenrolar da história, onde cada animal que encontra pelo caminho tem que provar que não foi ele o autor daquela façanha.

 

Moscas

A toupeira então encontra duas moscas, que são especialistas no assunto e finalmente com a ajuda delas, descobre quem foi o verdadeiro culpado. Quer saber quem foi… ficou curioso(a)? Então leia a História: Da pequena toupeira que queria saber quem tinha feito cocô na cabeça dela. Editora Companhia das Letrinhas.

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